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Recentemente um cliente que executa suas cargas de trabalho no Microsoft SQL Server 2008 me disse que estava planejando um upgrade do seu sistema, mas não para uma versão mais recente do SQL Server, mas estava pensando em migrar para Oracle, pois ele acredita que este é um sistema de banco de dados mais performático.

Vejo que muitas pessoas pensam deste modo e que em alguns casos particulares o Oracle é de fato mais performático. Então isso significa que o Oracle é superior? A resposta no meu ponto de vista é: não, na verdade temos aqui uma questão de administração, como o SQL Server segue a filosofia da Microsoft da facilidade do uso em primeiro lugar, temos muitos sistemas SQL Server administrados por DBA’s por acidente (isso é tão comum que temos até livros voltados para os DBA’s acidentais). Isto significa que basicamente o banco de dados é instalado e mantido sem qualquer planejamento, otimização ou monitoramento. Já o Oracle é comum que as empresas tenham um DBA dedicado ou um contrato com alguma empresa especializada em administração de banco de dados Oracle.

O Microsoft SQL Server evoluiu de tal maneira que hoje já possui uma participação significativa de mercado e no Quadrante Mágico do Gartner para Banco de Dados mais recente (Magic Quadrant for Operational Database Management Systems) ele assume a liderança.

Falando especificamente do Quadrante do Gartner, temos um volume muito grande de fornecedores, exatamente 31, há muito tempo não via um mercado tão segmentando e tão concorrido como o mercado de Banco de Dados hoje. Veja abaixo o quadrante:

dbgartner2015

Algumas coisas me chamaram a atenção particularmente neste quadrante, primeiro o fato da Microsoft assumir a liderança do mercado e outro é que no quadrado dos líderes temos nomes improváveis como Amazon Web Services, na figura abaixo temos o mesmo quadrante de 2013:

dbgartner2013

Podemos observar que em apenas dois anos ocorreu uma revolução, a Microsoft passou a Oracle tanto no sentido de ser visionária como capacidade de execução, a Amazon Web Services nem aparecia no quadrante. Isto demonstra que temos um mercado muito dinâmico e que as soluções estão agregando recursos de Big Data e NoSQL (veja que os bancos NoSQL são as bases das tecnologias quentes para 2016 e próximos anos, conforme escrevi em Dezembro passado) além das capacidades In-Memory. Podemos perceber também a força da nuvem e a modalidade DbPasS (A plataforma de banco de dados como serviço) despontando como uma opção interessante.

Observo que apesar da evolução rápida que vem ocorrendo no Microsoft SQL Server ainda existe uma opinião formada de muitos profissionais de TI que o SQL Server não é indicado para cargas pesadas e não possui todos os recursos de disponibilidade para aplicações críticas. Se observamos os recursos como o AlwaysOn a possibilidade de integração com o Azure além de casos de uso de grandes clientes provam que o SQL Server é uma solução pronta para qualquer carga de trabalho. Além destes fatores, a disponibilidade do Microsoft SQL Server para Linux, rompe de vez os limites da adoação em ambientes “enterprise”.

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