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A empresa de antivírus Kaspersky foi acusada nesta sexta-feira de criar e espalhar ameaças falsas durante 10 anos para prejudicar os concorrentes. O alerta foi dado por dois ex-funcionários da companhia russa e reportado pela agência de notícias Reuters.
Segundo os relatos, a Kaspersky injetava pedaços de códigos em softwares para enganar as plataformas rivais, de forma que elas interpretassem arquivos inofensivos como maliciosos. Ao serem confundidos com malwares pelos outros antivírus, os arquivos eram considerados ameaças verdadeiras. Microsoft, AVG e Avast seriam os principais alvos do esquema.
Alguns dos ataques, acusam os ex-funcionários, foram ordenados por Eugene Kaspersky, fundador da empresa. De acordo com eles, esta teria sido uma retaliação de Eugene contra softwares menores que supostamente copiavam o antivírus criado por ele.
À Reuters, a Kaspersky negou a existência de uma “campanha secreta para prejudicar os concorrentes” e classificou ações como esta de “antiéticas e desonestas”. Representantes das empresas que teriam sido atingidas pela fraude se negaram a comentar a denúncia.
Fonte: Reuters
Apesar dos nomes de fabricantes como McAfee e Symantec não terem sido citados, este tipo de comportamento prejudica toda a indústria de segurança e principalmente os clientes.